Na última quarta-feira (7), 20 estudantes do curso de Direito do CEUB estiveram presentes na formatura de alunos dos projetos Conhecer Direito e Falando Direito. A solenidade ocorreu na noite de abertura do IV Congresso Nacional de Direito e Fraternidade e do I Congresso do Instituto Brasileiro de Educação em Direito e Fraternidade (IEDF), realizada no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em parceria com a Escola de Assistência Jurídica da Defensoria Pública do DF (EASJUR-DF), os alunos do CEUB ministraram aulas sobre noções jurídicas básicas e direitos humanos para estudantes da rede pública de ensino médio, que participaram da 14ª edição do projeto Conhecer Direito. A atividade esteve vinculada à Clínica de Direitos Humanos, que é uma atividade extensionista na qual alunos e professores atuam em prol dos direitos relacionados à saúde, educação, moradia adequada e política criminal.
Ao todo, foram 30 encontros promovidos pelo projeto, dos quais 6 foram conduzidos por estudantes de Direito do CEUB. Durante as aulas, diversos temas foram trabalhados, expondo conteúdos de interesse e importância social.
“A nossa expectativa é que os estudantes do CEUB se tornem referência para a condução de práticas de cidadania nas escolas públicas do DF e entorno, atuando como multiplicadores de conhecimento e futuros operadores de justiça social que primam pelo convívio fraterno e respeitoso entre todos”, comentou a professora Anna Luiza de Castro Gianasi, responsável pela iniciativa.
Um dos assuntos trabalhados durante o projeto foi “direitos políticos e fake news”, que esteve diretamente relacionado ao tema da redação do Enem 2018, realizado nos dois primeiros domingos deste mês. O diretor da EASJUR-DF, Dr. Evenin Ávila, considera que a abordagem do tema foi muito benéfica aos alunos da rede pública que realizaram a prova.
“Em uma das aulas ministradas pelos alunos do CEUB, o conteúdo trabalhado foi certeiro em relação ao tema da redação do ENEM. Isso engrandece muito a justiça, a humanização e o comprometimento dos alunos com o desenvolvimento profissional, até mesmo pela disparidade que existe entre a qualidade do ensino das redes pública e privada”, afirmou Ávila.
Uma das participantes do projeto foi a estudante do terceiro semestre de Direito Ludmila Fleury. Para ela, a experiência foi enriquecedora e proporcionou um crescimento não só profissional, mas também pessoal. “A experiência acrescentou muito para mim, porque, a partir do momento em que eu exerço a minha função de melhorar o mundo, eu estou melhorando enquanto ser humano também”.
Em consonância, Ester da Cruz, também aluna de Direito do CEUB, contou que enxerga na educação um poder transformador. “Ver a cabeça desses jovens mudando e os horizontes deles se expandindo durante o projeto foi o retorno mais significativo para mim. Eu acredito na educação porque, através dela, temos a oportunidade de fazer a vida de alguém melhor, passar conhecimento e, mais do que isso, passar a verdade e mostrar que sonhos podem ser reais”.
Estiveram presentes na cerimônia de formatura, o presidente do Superior Tribunal de Justiça, min. João Otávio de Noronha, o presidente do Supremo Tribunal Federal, min. Dias Toffoli, a defensora pública-geral do DF, Maria José de Nápolis, o ministro do Superior Tribunal da Justiça, Reynaldo Soares da Fonseca, a presidente do Instituto Brasileiro de Educação em Direitos e Fraternidade, Sandra Taya, o procurador de justiça de Sergipe, Dr. Carlos Augusto Machado, e o ministro emérito do Supremo Tribunal Federal, José Néri da Silveira.