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O sucesso que veio do esforço – com a aluna Tatiana Morelati

E se você fosse aprovado em primeiro lugar em uma das provas de residência hospitalar mais concorridas do Centro-Oeste antes mesmo de finalizar a sua graduação?


Essa é a história da aluna de Fisioterapia, Tatiana Morelati, que fez a prova de residência hospitalar para o Instituto Hospital de Base como um teste de conhecimentos e acabou sendo aprovada em 1º lugar antes mesmo de terminar sua graduação. Apesar de não poder assumir a vaga agora, Tatiana compartilhou sua experiência com a gente.


Além de participar de atividades curriculares e extracurriculares oferecidas pelo curso, Tatiana sempre buscou se envolver com projetos de Extensão e projetos científicos desde o primeiro semestre. Sempre foi muito determinada e exigente em sua rotina, mas nunca deixou a tranquilidade de lado.


Confira a entrevista completa:

O que motivou você a escolher o curso de Fisioterapia?


Nossa, a história é longa (risos). Essa é a minha segunda graduação. Eu já sou enfermeira, me graduei em São Paulo há mais de 10 anos. Trabalhei na área por muito tempo e depois vim para Brasília. Quando cheguei aqui, minha filha era pequena e eu não queria perder o desenvolvimento dela por estar sempre dentro do hospital. Comecei a trabalhar como instrutora de yoga e sempre recebia muitos alunos idosos, que geralmente se queixavam de dores na coluna, nos joelhos etc. Por isso, passei a estudar esses tipos de lesões para oferecer novos exercícios nas minhas aulas e, consequentemente, acabei me interessando bastante pela Fisioterapia.

 

Qual foi o principal embasamento que o curso de Fisioterapia te ofereceu para a prova?


A gente tem uma biblioteca muito boa aqui. Temos acessos a periódicos muito importantes e os professores incentivam a gente a buscar esses materiais e evidências científicas praticamente desde o primeiro semestre. Para você ter ideia, o edital não fornecia uma bibliografia, e mesmo assim consegui fazer a prova graças ao meu envolvimento com o curso. Além de me interessar pelos livros e artigos científicos, eu também participei de atividades de extensão e de um projeto de iniciação científica. Foram oportunidades que abriram muitas portas pra mim, dentro e fora da faculdade.

 

E sobre o que foi o seu projeto de iniciação científica?


O projeto que realizei era sobre tendinopatia. Nele, eu desenvolvi um novo teste para facilitar o diagnóstico da doença. O mais interessante é que todos os projetos desenvolvidos pelos alunos do curso de Fisioterapia tinham o mesmo professor orientador, e isso fez com que nós trocássemos muitos conhecimentos uns com os outros durante as reuniões de desenvolvimento.

 

Além dos projetos de extensão e de iniciação científica, o que mais te ajudou e ajuda na rotina de estudos?


Eu sempre gostei de me envolver com todas as oportunidades do curso. Além destas atividades, também me propus a ser monitora de algumas disciplinas, e isso me ajudou a manter o conteúdo sempre fresco na minha cabeça. Ao ser monitor, você precisa revisar as matérias com frequência para responder dúvidas de outros colegas. Foi uma boa surpresa ao ver que a prova trouxe muitas questões sobre conteúdos que eu estava estudando para a monitoria.

 

Levando em consideração que você sempre foi muito centrada na sua rotina, o que você fazia para relaxar?


Bom, um fato interessante é que, além de estudante de Fisioterapia, eu também sou instrutora de yoga. Além de conseguir me tranquilizar durante os exercícios desta prática, eu também aproveitava para meditar e me concentrar mais ainda nas próximas horas de estudo. A yoga me ajuda muito nos momentos de estresse. O pessoal da minha turma até me pergunta como consigo ser tão tranquila no meu dia-a-dia.

 

Quem é a pessoa que te inspira dentro do seu curso?


É muito difícil falar em uma só. A maioria dos meus professores é uma fonte de inspiração para meus estudos e para a minha dedicação. Eu atribuo o meu sucesso a todos eles, porque dentro do curso de Fisioterapia, nós temos muitos professores que são apaixonados pela profissão. Isso é muito legal. A gente acaba se encantando ainda mais.

 

Qual é sua expectativa em relação à residência?


Eu sempre gostei de estar em contato com o atendimento à comunidade. Com a residência, tenho certeza que o aprendizado vai ser fantástico. Mesmo que seja cansativo passar 12h dentro de um hospital, é um trabalho muito gratificante.

 

O que você diria para motivar os alunos que estão começando a faculdade agora?


Aproveite todas as oportunidades e esteja presente de verdade em tudo o que você está fazendo agora. Temos uma biblioteca completa, que pode ser acessada de qualquer lugar, temos professores incríveis que estão sempre disponíveis, e o interesse também precisa partir de você.